domingo, 10 de junho de 2012

Tecnologia da Educação(práticas na docência)


 janny

Seleção de conteúdos significativos para uma disciplina

Disciplina como componente curricular

Trata-se de um conjunto de conhecimentos e informações de certas áreas, que são necessárias para formação profissional. Uma disciplina e suas informações é a base para adquirir e passar conhecimento,é uma transposição didática(o conhecimento que transita do professor para o aluno e assim sucessivamente).

Processo de avaliação e processo de Aprendizagem

É um processo formado com base em nossas experiências escolares: provas, atividades desenvolvidas em sala, atividades desenvolvida fora de sala; o professor tem que encontrar  uma maneira para que  os educandos tenham uma aprendizagem prazerosa.mas não é bem assim, Na prática da docência, avaliação traz a idéia de nota, de poder, de aprovação ou reprovação; todo professor quer que seu educando aprenda, mas na maioria das vezes o educando esta preocupado mais com a nota do que com o conhecimento. Nesse meio o professor também é avaliado de duas formas: o ensino e a pesquisa(ou seja:ele não é avaliado só pela instituição, os educandos também o avalia) duas atividades que deve estar ligadas no exercício do magistério. Para avaliar o educando, o professor  introduz técnicas avaliativas: prova, debate, relatório, dissertação...estas e outras situações colaboram para uma melhor aprendizagem e auto- avaliação dos educandos, e assim o educando consegue adquirir mais facilmente o conhecimento, e através deste ele consiga traspor suas próprias experiências para seus futuros educandos.
Sertanilha

Chuva!
Chuva!
Escondendo-se do sertão?!
Lá na terra que não é mais terra
Rochuda,
Rachadura,
Racha,
Que só pedra dura;
Castiga não
O pobre sertanilha
Lá do grande sertão
Castiga não!
Janny Silva

Animação em dias felizes

Gosto de fazer rir, não um riso bobo, mas de fazer pensar.Em tudo que faço está lá, escondido, este humor tênue, com um travo amargo e forte. Mas gosto também da risada desabrida, escandalosa, de fazer doer a barriga. Tenho sonhos tingidos de sol.Gostos de chuvas guardadas no bolso.canções de pássaros nos caminhos.palavras escondidas na boca.vontades de chocolate e pôr-do-sol.dias de nuvens cinzas.e flores entreabertas no portão.carrego medos antigos.e de silêncio me refaço.sou, às vezes, o que nem sei.

E de novo tudo vira vício.
Meu corpo pede bezoar.
Abrigando tudo que me faz bem.
Falar alto, gritar,sorrir,chorrar...
Traz um alívio, me traz um alívio na voz,
Eu decidi trocar, a nociva fumaça de gente sem graça.
Debruçada no cansaço da correria do dia.

Não sou poeta mas às vezes escrevo como se fosse ..
Com música,sou andorinha!
Apesar de tudo que faço, sempre faço, só vejo que preciso fazer sempre mais.
Minha alma é o meu portifólio.
Minhas imagens são aquelas que eu não vi.
Um brinde ao cordel, um brinde a ervilha, um brinde a arte de viver.


O encerramento da semana acadêmica foi muito proveitoso, uma atividade cultural (sarau poético) envolvendo os acadêmicos de vários períodos, professores num importante movimento de ensino – aprendizagem, entrega da premiação dos participantes I concurso literário de poesia da FSLF. A acadêmica Janny kelly,foi selecionada na 4º colocação com seu poema "Folha Solta".
Folha solta
Folha
Folha
Vento
Calmaria
E logo sons de ventania
Soa noite e dia
Ainda que fossem apenas gritos
Mas eram só folhas soltas
Numa explosão de sons
Que irradia
Vento
Poeira
Folha
Calmaria
Janny Silva

Resumo do Livro: Versos,sons,ritmos(Teoria Literária I)




GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. 14ed. São Paulo: Ática, 2008.

Resenha: Versos, Sons, Ritmos.

Existe receita mágica para a interpretação de um poema? E para um entendimento abstrato e concreto de uma poesia? Para Norma Goldstein, não! Em Versos, sons, ritmos a autora nos mostra que a análise de um poema é um aprendizado construído em todo o livro. Soma-se a teoria com a prática abordada pela autora. Poemas consagrados pela critica e pelo público servem de ensino-aprendizado. Assim, temos: Carlos Drummond de Andrade, camões, Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto e muitos outros.

O livro pode ser dividido em duas grandes partes: a) estrutura inerente a composição física do poema; b) estrutura externa (análise levando em conta o leitor, o contexto, período histórico etc.)

Na primeira parte, Goldstein apresenta-nos elementos que facilitam a compreensão do poema. São características que constituem o corpo físico do poema, a forma de espécies de poemas diferentes quanto a composição. Assim temos quanto ao ritmo, à simetria e a assimetria. E dentro desse conjunto físico temos os sistemas de metrificação que classificam o poema quanto ao numero de silabas usadas em cada verso. Os versos são classificados, pela autora, em versos brancos, poliméricos e versos livres. Não se trata de uma classificação estática. A autora passeia pelas diversas formas em que as estrofes podem se apresentar, como também, pela classificação das rimas empregadas pelo poeta. Esse conjunto de características fônicas serve para que o leitor aprofunde ainda mais sua leitura em relação ao poema. Mas a interpretação não se exaure somente nesse elemento.

Outros fatores auxiliares do leitor são abordados na segunda parte do livro. Trata-se de tudo aquilo que não se encontra implícito no poema, mas que serve de entendimento para a sua leitura. Um desses aspectos muito importante é o contexto histórico que data a feitura do poema. a autora ressalta que a compreensão desse gênero textual não pode ser feita isolada. Um pensamento poético sempre é fruto do meio no qual foi produzido. Goldstein afirma que o corpo do poema é uma unidade composta de níveis que se interligam. Nesse âmbito tem-se o nível semântico, sintático e lexical. As figuras de linguagem têm valor muito importante.

Mesmo para um leitor inexperiente na análise de poemas ou poesias, a leitura deste livro preenche tal deficiência. Sua leitura é de uma facilidade muito grande. Os exemplos trabalhados explicam perfeitamente a teoria fazendo com que o leitor navegue por mares literários.

O livro termina com uma análise de um poema de José Paulo Paes bem detalhada em que o próprio leitor exercita a interpretação estudada, como também, torna-se de capaz de fazer inferências em relação a análise proposta.

Lampeão Revisitado


Monólogo: Antônio Leite
Video: Lampeão Revisitado
Uma rapida análise do vídeo(Cultura Sergipana)

Qual sua análise sobre o vídeo
Um dialogo com a tradição do cangaço como elemento principal da identidade regional nordestina, abordando fatos no cenário urbano de Aracaju; com um emissor muito rebelde que quer transmitir aos seus receptores uma maneira de defesa a sergipanidade.uma carga dramática de linguagem e muito forte que abre discussões explicitamente apresentados no curta(Lampião Revisitado).Abrange uma política cultural ausente em Sergipe,problemas na esfera econômica, profissional e cultural.embora aja um folclore muito rico em Sergipe,estão dando preferência a cultura de massa capitalista que vive em função do lucro,um exemplo disso pré-caju isso é um sintoma de baixo auto-estima de cultura sergipana;o descaso com o artista local e evidente.O curta ressalta o descompasso cultural,a critica aos meios de comunicação que quer fazer da cultura um fantoche.Zoroastro toma a figura do cangaço(nordestina)para alertarmos sobre a apatia que configura a cultura sergipana,e o que mais me chamou atenção foi o vasto conhecimento que ele possui, exemplo disso é seus tantos livros muito ricos por sinal espalhados pela mesa; artesanatos(quadros,carranca)um vocabulário rebuscado cheio de neologismo,uma casa cheia de sergipanidade.

Qual a importância da sergipanidade para a educação
Sergipanidade: não é ser natural do estado de Sergipe, mas também é ter um sentimento de pertencimento e tudo aquilo que compõe nossa cultura local, temos que valorar bens e introduzimos aos poucos no meio educacional, torná-los conhecedores de sua identidade cultural.

sábado, 9 de junho de 2012

VII Semana Acadêmica: Linguagem é Poder


Linguagem é poder, assim descreveu o psicólogo Gélio Albuquerque, em seu breve agradecimento a alguns colegas de trabalho ali presente, deixando claro que o maior instrumento entre a comunicação humana é o afeto; “Não importa se eu fui o causador de sua alegria, o importante é saber que você esta feliz”. A linguagem é o melhor dialogo que poderíamos ter, relações interativas sem disputa de poder, temos que resgatar na linguagem as palavras mágicas; podemos mudar uma pessoa através do verbo (da linguagem). “O amor não é só aquele amor carnal, o amor também é aquele cheio de expressão lingüística”.

Resultado do I Concurso Literário da FSLF

POEMAS CLASSIFICADOS

CLASSIFICAÇÃO TÍTULO DO POEMA


“Sol”

(Janaína Coutinho Tavares)


“Refúgio imaginário”

(Janaína Coutinho Tavares)


“Palavras”

(Maria Nunes da Silva Neta Vieira)


“Folha solta”

(Janny Kelly da Silva Souza)

5º “Fome”

(Ellen dos Santos Vieira)


Coragem e armemo-nos”

(Allan Tenório B. Oliveira)

“À Espera do amado”

(Mara Angélica Rodrigues)


“O Encanto de uma caixa”

(Angélica Aparecida Miranda)


“Sonho Irreal”

(Allan Tenório B. Oliveira)

“Ela, eu?”

(Janaína Coutinho Tavares)

“Quem sou”

(Gilvaneide de França Lemos)


“Amante da poesia”

(Mara Angélica Rodrigues)

“Realidade pertinente”

(Najna Aparecida de Oliveira Alves)

10º

“Alma do corpo”

(Elisângela Bomfim Santos Rezende)

VII Semana Acadêmica de Letras da FSLF

A Semana Acadêmica de Letras da Faculdade São Luís de França (FSLF) é um evento acadêmico-científico destinado aos estudantes do curso de Letras e ao público acadêmico externo. O evento disponibiliza ao público estudantil, palestras, sessões de comunicações orais, oficinas e outras atividades culturais formativas, destinadas a estudantes e professores da área de Letras. Os principais objetivos do projeto são o fomento da produção acadêmica e a sua divulgação no âmbito do curso.

Café Cultural Nordestino da FSLF


O café nordestino é uma das expressões culturais forte em nosso estado. Dessa forma os acadêmicos aceitaram o desfio de entender e vivenciar de forma coletiva esse Café. Sendo assim, estruturamos o VII Café Cultural Nordestino, que além de valorar esse momento nordestino, pretende também prestar uma homenagem a pessoas que contribuem para a manutenção da Cultura Sergipana.

Dentre os objetivos da disciplina Cultura Sergipana, destaca-se a aproximação dos acadêmicos com ações expressões da cultura popular, especificamente da vivencias por sergipanos seja na capital como nos núcleos urbanos do interior.

Tecnologia da Educação

O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza. Interagem o tempo todo. No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.